
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
Houve um tempo em que eu acreditava em tudo. Em mentiras, em promessas, em destino feito por nós mesmos, em estrelas cadentes, em sorte e azar. Mas uma pessoa mudou isso em mim. Mudou o que eu pensava sobre tudo, minha visão sobre o mundo. Mudou meus planos, meus princípios e verdades, meus desejos e vontades.
“Houve um tempo em que eu acreditava em tudo. Em mentiras, em promessas, em destino feito por nós mesmos, em estrelas cadentes, em sorte e azar. Mas uma pessoa mudou isso em mim. Mudou o que eu pensava sobre tudo, minha visão sobre o mundo. Mudou meus planos, meus princípios e verdades, meus desejos e vontades. Mudou minha vida, me mudou. Eu acreditava que nós fazíamos o que quiséssemos, mas aprendi que nada é por acaso. Tudo acontece por uma razão. Ele era uma pessoa comum, no início. Não era importante, não fazia falta, mas isso mudou, e talvez tenha sido a melhor coisa que já me aconteceu… Eu passava por ele, na rua ou em qualquer outro lugar e o cumprimentava apenas por educação. Era quase todo dia, em quase todo lugar que eu já havia me acostumado com sua presença. É assim que uma amizade começa, mas não foi assim que terminou. Dávamos-nos as mãos, como um gesto simples de carinho, que para nós era comum. Abraçávamos-nos sem malícia. Conversávamos sobre toda e qualquer coisa. Frequentávamos um a casa do outro, sempre. Todos comentavam e estranhavam, mas nós não nos importávamos. Certo dia, depois de tantas conversas, ele me perguntou algo que nunca havia perguntado. Me assustei, não com a pergunta, mas com a forma como perguntou. Ele costumava falar num tom de voz baixo, mas sussurrou a pergunta, com a cabeça baixa, sendo que tinha o costume de olhar nos olhos da pessoa com quem conversava, quem quer que fosse ela. Ele me perguntou se eu já havia amado alguém. Era estranho, pois não havia nada que ele não soubesse sobre mim, pensava eu. Apesar de estar espantada, minha resposta foi sincera e tímida. “Não”, eu disse, observando seu rosto. Ele gemeu alguma coisa que eu não entendi. Eu o observei por alguns longos minutos. Queria que aquela imagem ficasse para sempre em minha memória. Quando foi que eu olhei para ele assim? Quando foi que eu procurei imperfeições nele, e não encontrei? Como é que eu nunca notei a pinta que ele tinha no queixo, suas sardas claras, o formato de sua boca ou a mistura de verde e caramelo que seus olhos tinham? Como foi que eu nunca notei sua beleza? Ele era lindo. Incrível e absurdamente lindo. Queria ficar ali, para sempre, olhando-o sob a luz clara do crepúsculo. Suas bochechas coraram, e eu percebi que aquele silêncio já estava constrangedor. Foi difícil ir embora, mas eu fui. Quando cheguei em casa, naquela noite, subi as escadas sem hesitar na porta e fui direto ao quarto. Imersa em pensamentos, deitei na cama, afundando o rosto no travesseiro. O que estava acontecendo comigo? Senti a necessidade de ouvir a resposta de alguém. Do meu melhor amigo, talvez. Peguei o telefone e disquei o número sem hesitar. Ele atendeu rapidamente, com a voz rouca. Eu não disse nada. Algo na voz dele me imobilizou. Ele também não disse nada. Até o som do silêncio eu podia ouvir; era constrangedor. Eu quase pude ouvir seus pensamentos, junto a sua respiração. Queria perguntar mil e uma coisas, mas um nó se formou em minha garganta. Depois de alguns minutos, consegui falar. “Como é amar?”, perguntei num sussurro fraco e rouco. Foi meio estranho perguntar. Um silêncio cruel e doloroso preencheu o ar. Queria acreditar que o som que rompeu esse silêncio, não era o som de suas lágrimas. Alguns outros minutos de silêncio se seguiram. “Ouvi falar que é estranho. E realmente é…”, ele começou. Esperei. “Ouvi falar que a gente perde o chão, que é como se um abismo tivesse se aberto abaixo dos pés…”, completou. Ele parecia mais seguro agora. “E é assim?”, perguntei. “Comigo foi diferente. Foi como se, pela primeira vez, o chão estivesse ali. Como se eu soubesse que poderia caminhar sem que nada me derrubasse.” Fiquei em choque, sem conseguir dizer muito. “Quem é ela?”, me arrependi de ter perguntado. Ele soltou um suspiro pesado. Pude sentir a dor dele. Nós tínhamos algum tipo de conexão. Se ele sofria, eu sofria também e vice-versa. Não tinha como evitar. Silêncio. Novamente. Mais um suspiro e percebi que ele não responderia. Enfim, ele desligou. Meus joelhos cederam e as lágrimas escorriam pelo meu rosto. Não tentei controlar, apenas voltei para a cama e abracei meu travesseiro. Percebi, então, que não era o travesseiro que eu sentia a necessidade de abraçar. Eu não tinha idéia do que estava acontecendo comigo. Queria tê-lo por perto, para que ele pudesse me abraçar e confortar, com uma intensidade que nunca desejei antes. Eu já estive apaixonada antes, mas nunca foi assim, tão forte que me fez chorar. A vontade de tê-lo comigo, quase me fez levantar imediatamente e ir atrás dele. E então eu adormeci. No outro dia, acordei com olheiras profundas e pesadas. Havíamos combinado que nos veríamos nesse dia, como de costume. Eu estava tão feliz, tão animada com a idéia de que veria ele novamente que, depois de passar horas em frente ao espelho, achei que estava realmente bonita. Mas ele não apareceu. Esperei por alguns minutos. Nada de ele chegar. Eu não conseguia acreditar que ele não estava ali. Só conseguia pensar que alguma coisa tinha acontecido. Ele não teria esquecido, nem tampouco feito para me magoar. Liguei para ele. Ele não atendeu. Estava começando a me preocupar, então liguei na casa dele. Sua mãe atendeu, e me disse que ele havia saído algumas horas atrás; nervoso e sem dizer para onde ia. Só havia dois lugares para onde ele ia quando estava nervoso. Para a minha casa ou para um prédio abandonado, onde ele gostava de ir para pensar. Se ele não estava comigo, ele só poderia estar lá. Fui até lá, sem pensar em outras hipóteses. Quando cheguei me senti aliviada por encontrá-lo. Ele estava de costas e não me viu. Queria me aproximar e perguntar o que estava acontecendo, mas não disse nada, apenas fiquei parada, olhando para ele. Ele ficou de pé, depois se virou para mim. Seus olhos estavam cheios de lágrimas. Era quase impossível controlar o impulso de sair correndo e abraçá-lo. Quando dei alguns passos à frente, ele ergueu a mão direita, como se estivesse pedindo que eu parasse, e então parei. “Não podemos mais nos ver”, sussurrou, tão baixo que foi difícil ouvir. Talvez tenha sido difícil pelo fato de eu não querer ouvir. Demorei alguns longos minutos para digerir aquelas palavras e a forma como ele disse num tom de voz frio e rude. “Você não me verá mais. Eu prometo”, continuou, com o mesmo tom de voz. “Não! Por favor, não!”, tentei gritar, mas o nó que se formou em minha garganta impediu que minha voz saísse no tom de voz que eu queria. Disparei em sua direção, envolvendo-o em meus braços com a maior força que pude. Eu estava chorando. Ele não disse nada, e eu daria tudo para saber o que ele estava pensando. “Por favor, não faça isso”, sussurrou com a voz rouca, entre soluços pesados. Eu não tinha idéia do que ele queria dizer, mas não me importava com quaisquer que fossem suas intenções. Eu não me afastaria dele. Então seus joelhos cederam e ele caiu ao chão, junto aos meus pés. “Me diga o que aconteceu, quero te ajudar, por favor, deixe-me ajudá-lo”, eu disse, baixo, mas ele ouviu. Ele não me respondeu, e ainda soluçava. “Eu preciso que você me diga”, insisti. Ele se levantou com muito esforço, olhou em meus olhos e segurou minhas mãos com força. Alguns minutos se passaram até que ele falasse. Meu coração parou por um instante, depois acelerou desesperadamente. Se um coração ao se partir emitisse algum som, acho que aquele era o som. As palavras que se seguiram, como o som de um vidro ao quebrar, ecoavam em minha mente. “Eu…”, hesitou por alguns segundos “… amo você. É por você que eu ainda estou vivo, mas acho que isso já é meio óbvio. Eu lhe peço, que, para o seu melhor, se afaste de mim”. Já se sentiu como se tivesse muitas coisas para falar e mesmo assim não conseguisse dizer nada? Eu estava assim. Perplexa. Paralisada. Imóvel. Então era a mim que ele amava? Desde quando? Como? Ele pareceu entender meus pensamentos, pois respondeu rapidamente. “Eu não sei como ou quando aconteceu, mas aconteceu, e agora eu estou aqui, te envolvendo cada vez mais nisso e te pedindo para se afastar de mim. Será melhor para você”. Por quê? Por que ele estava dizendo aquilo? Inspirei e expirei algumas vezes, para me acalmar. Não adiantou. “Você não quer isso… Se afastar de mim. Você não quer…”, consegui, enfim, dizer. Não era uma pergunta. Ele virou o rosto, sem conseguir fitar meus olhos outra vez. “Não…”, sussurrou. “… e talvez esse seja meu lado masoquista”. Não queria que ele se sentisse daquele jeito, queria fazer alguma coisa para acabar com a dor dele. Por que eu senti vontade de correr e saltar daquele prédio? Por que meu coração doía tanto? Por que eu estava me sentindo daquele jeito? O que eu estava sentindo, afinal? Abracei-o com força, mas ele lutava para se desprender de meus braços. Eu queria mantê-lo para sempre ali, aninhado em meu peito, para tentar acalmá-lo e desejei que ele nunca fosse embora. A idéia de sua partida me fez derramar lágrimas, novamente. “Eu nunca vou te deixar, nunca! Entendeu seu idiota? Não vou deixar você ir assim”. Ele não fez piada daquilo, mas parou de lutar. Olhou em meus olhos, o que me fez tremer. Segurou meu rosto entre as mãos, acariciando-o por um instante, depois aproximou seu rosto do meu. O contato de nossas peles me fez tremer. Segundos depois senti seus lábios nos meus; eram quentes e doces. O sabor mais doce entre todos os beijos. Não queria que aquele momento acabasse nunca. E quando se afastou, forçou um sorriso e disse, com a voz fina e baixa, “adeus”. Não o vi sair, minhas pernas prenderam-me ao chão. O que estávamos fazendo? Não devíamos ter feito aquilo, não era certo. Eu não deveria ter gostado daquele beijo. Nos dias que se seguiram, não nos falamos. Quando eu telefonava, ele não me atendia e, quando fui até sua casa, não havia ninguém. Pouco menos de uma semana após sua confissão, uma notícia me abalou. Eu estava em casa, pensando em onde ele poderia estar, quando minha mãe veio conversar comigo, com os olhos cheios de lágrimas e uma expressão de dor. Tentei imaginar o que era, e quando ela me disse, senti muitas coisas ao mesmo tempo. Dor, surpresa, preocupação, saudade, e mais dor. Foi um impacto muito forte. Disparei pela porta e, sem pensar duas vezes, fui direto ao Hospital, onde, segundo ela, ele estava. Quando cheguei, o desespero me dominou. Eu já não sabia o que pensar, ou o que deveria fazer, mesmo assim entrei. Tentando me controlar, fui até a recepção e perguntei por ele, dando à recepcionista seu nome. Ela me indicou o número do quarto e disse que talvez ele não pudesse receber visitas. Não me importava, eu precisava vê-lo. Procurei o quarto, e, assim que o encontrei, bati na porta. Ninguém abriu. Bati novamente e abri a porta. Ainda sem entrar, olhei o quarto e não havia ninguém além dele. Entrei. Ele estava lá, de costas para mim. Esperava que ele estivesse acordado, então ele se mexeu. Ele olhou por sobre o ombro, depois abaixou a cabeça novamente. “Sabia que não demoraria a me encontrar”, disse, com a voz mais baixa que de costume. “Por que você está aqui?”, perguntei. “Muitos motivos…”, sua voz falhava. Fui até ele e me sentei a sua frente, para que conseguisse ver seu rosto. Ele me olhou por alguns segundos, depois fechou os olhos. Seu corpo estava cheio de hematomas, manchas escuras. Talvez ele não quisesse me dizer, mas eu precisava que ele me dissesse. “Você não está bem, não é?”, perguntei, sabendo que a resposta era não. Ele abriu os olhos e sorriu. Seu sorriso acendeu uma espécie de calor em mim, como se aquilo fosse parte vital de mim. Dei a volta na cama e me deitei ao seu lado, pondo a mão em sua cintura. Ele segurou minha mão e, assim que o fez eu percebi que sua pele estava muito fria. Pude perceber, também, que ele respirava com dificuldade. Eu não queria acreditar no que estava acontecendo. “Eu vou morrer”, ele disse num tom de voz totalmente frio. Eu estava chorando, de novo. “Não, você não vai. Não vou deixar isso acontecer”, tentei dizer, lutando para engolir o nó em minha garganta. Ele riu, o que me fez chorar ainda mais. “Você terá que aprender a viver sem mim garota…”, percebi que ele estava sorrindo, como se achasse graça de tudo que estava acontecendo. Aquilo me irritou um pouco, mas não disse nada. Seu corpo enrijeceu por um momento, depois tremeu, o que me assustou um pouco. “Isso é normal”, ele disse, como se tivesse lido meus pensamentos outra vez. “Foi por isso que você pediu que para que eu me afastasse de você?”, perguntei. Ele não respondeu. Seu silêncio era constrangedor. O único barulho que podíamos ouvir, era o dos aparelhos ao seu lado. “Vou sair daqui amanhã”, disse ele, depois de tanto tempo em silêncio. Quase me animei. “Quero ir para casa, ficar perto da minha família”. Esse foi o término do meu ânimo, quando entendi o que ele queria dizer. Não questionei, apenas o abracei com mais força. E foi assim que aquele dia se seguiu. Fiquei com lá até um pouco depois de ele ter adormecido. Eu chorava só de olhar para ele, só de pensar em perdê-lo. Sua mãe estava lá também e, por esse motivo, consegui ir para casa. Eu não pensava em mais nada, o dia todo. Eu só saía daquele Hospital quando ia para casa, à noite. Não conseguia imaginar minha vida sem ele. No dia que ele foi para casa, todos foram ao Hospital. Amigos, familiares, conhecidos, etc. Muita gente gostava dele, ele era uma pessoa muito especial. Ele teve um pouco de dificuldade para caminhar até o carro, e sua mãe estava ao seu lado, como apoio. Ver aquela cena me fez perceber o quanto eu o amava, o quão importante ele era para mim e o quanto eu queria que ele ficasse. Quando ele voltou para casa, quase nada havia mudado entre nós. Era quase como antes, nós ainda xingávamos um ao outro, discutíamos sobre seu gosto musical e ele ainda criticava meu cabelo cobrindo meu olho. Era bom vê-lo comigo, fazê-lo sorrir enquanto podia. Eu sentia como se tivesse um prazo de vida. Não só da dele, mas da minha também. Parecia que não existia vida sem ele. Acho que fomos “levando” a situação. Um dia, depois de eu ter criticado bastante a música que ele estava ouvindo, ele parou, me olhou e sorriu como na noite em que eu descobri que o amava. “O que foi?”, perguntei constrangida. “Vou sentir sua falta, onde quer que eu esteja”. Retribuí o sorriso e, por mais que já estivesse me acostumando com as lágrimas, senti meu coração apertar com cada lágrima que eu derramava. Na manhã seguinte recebi um telefonema de sua mãe. Ele havia piorado, e foi levado novamente para o Hospital. Fui até lá assim que soube. Quando o vi, meu coração disparou. Ele mal conseguia falar, então não exigi esforços dele. Fiquei sentada ao seu lado, falando com ele, sem esperar resposta. Eu estava falando com ele, sobre coisas do nosso passado, quando ele me interrompeu. “Você fica linda quando prende o cabelo”, disse ele, sorrindo. Sabia que ele havia reparado em meu cabelo, só não esperava que ele falasse disso. Reprimi o riso e apenas sorri para ele. Ele segurou minha mão e a apertou, usando a maior força que pôde. Beijei sua testa, depois seus lábios. Ele sorriu. Ele me pediu para que eu cantasse uma música para ele e, apesar de eu não gostar daquele estilo de música, sussurrei-a em seu ouvido. Então ele fechou os olhos… e nunca mais os abriu. Ele faleceu naquela noite, em meus braços. Parece horrível, eu sei, mas para mim não foi. Foi como se eu o estivesse ninando durante a noite, e ele estivesse num sono profundo. Eu sei que ele estava feliz em meus braços, e eu estava feliz também. Foi difícil para mim, deixá-lo ir, mas agora é como se ele nunca tivesse partido. E quando me perguntam onde é que meu amor está, eu sempre respondo a mesma coisa: “Independente de onde ele estiver, ele está esperando e olhando por mim, e nosso amor estará para sempre vivo nos corações daqueles que fizeram parte dessa história. Eu sinto que ele ainda está em mim, e para sempre estará”.”

quinta-feira, 30 de agosto de 2012
Livrar-se de uma lembrança é um processo lento, impossível de programar.
Livrar-se de uma lembrança é um processo lento, impossível de programar. Ninguém consegue tirar alguém da cabeça na hora que quer, e às vezes a única solução é inverter o jogo: em vez de tentar não pensar na pessoa, esgotar a dor. Permitir-se recordar, chorar, ter saudade. Um dia a ferida cicatriza, e você de tão acostumada com ela, acaba por esquecê-la. Com fórceps é que a criatura não sai.

Eu também tive meu coração machucado. Me dei mal, meu bem, ninguém escapa.
''Eu também tive meu coração machucado. Me dei mal, meu bem, ninguém escapa. Mas o bom disso tudo é que agora consigo abrir meu coração sem rodeios. Sim, amei sem limites. Dei meu coração de bandeja. Sonhei com casinhas, jardins e filhos lindos correndo atrás de mim. Mas tudo está bem agora, eu digo: agora. Houve uma mudança de planos e eu me sinto incrivelmente leve e feliz. Descobri tantas coisas. Existe tanta coisa mais importante nessa vida que sofrer por amor. Que viver um amor. Tantos amigos. Tantos lugares. Tantas frases e livros e sentidos. Tantas pessoas novas. Indo. Vindo. Tenho só um mundo pela frente. E olhe pra ele. Olhe o mundo! É tão pequeno diante de tudo o que sinto. Sofrer dói. Dói e não é pouco. Mas faz um bem danado depois que passa. Descobri, ou melhor, aceitei: eu nunca vou esquecer o amor da minha vida. Nunca. Mas agora, com sua licença. Não dá mais para ocupar o mesmo espaço. Meu tempo não se mede em relógios. E a vida lá fora, me chama.''

terça-feira, 28 de agosto de 2012
Eu preciso muito deixar acontecer o momento da renovação
Eu preciso muito deixar acontecer o momento da renovação, trocar de pele, mudar de cor. Tenho sentido necessidades do novo, não importa o quê, mais que seja novo, nem que sejam os problemas. Preciso deixar a casa vazia para receber a nova mobília. Fazer a faxina da mente, da alma, do corpo e do coração. Demolir as ruínas e construir qualquer coisa nova, quem sabe um castelo.

Carta de uma mãe para sua filha.
“Minha querida menina, no dia que você perceber que estou envelhecendo, eu peço a você para ser paciente, mas acima de tudo, tentar entender pelo o que estarei passando.
Se quando conversarmos, eu repetir a mesma coisa dezenas de vezes, não me interrompa dizendo: “Você disse a mesma coisa um minuto atrás”. Apenas ouça, por favor. Tente se lembrar das vezes quando... você era uma criança e eu li a mesma história noite após noite até você dormir.
Quando eu não quiser tomar banho, não se zangue e não me encabule. Lembra de quando você era criança eu tinha que correr atrás de você dando desculpas e tentando colocar você no banho?
Quando você perceber que tenho dificuldades com novas tecnologias, me dê tempo para aprender e não me olhe daquele jeito...lembre-se, querida, de como eu pacientemente ensinei a você muitas coisas, como comer direito, vestir-se, arrumar seu cabelo e lhe dar com os problemas da vida todos os dias...o dia que você ver que estou envelhecendo, eu lhe peço para ser paciente, mas acima de tudo, tentar entender pelo o que estarei passando.
Se eu ocasionalmente me perder em uma conversa, dê-me tempo para lembrar e se eu não conseguir, não fique nervosa, impaciente ou arrogante. Apenas lembre-se, em seu coração, que a coisa mais importante para mim é estar com você.
E quando eu envelhecer e minhas pernas não me permitirem andar tão rápido quanto antes, me dê sua mão da mesma maneira que eu lhe ofereci a minha em seus primeiros passos.
Quando este dia chegar, não se sinta triste. Apenas fique comigo e me entenda, enquanto termino minha vida com amor. Eu vou adorar e agradecer pelo tempo e alegria que compartilhamos. Com um sorriso e o imenso amor que sempre tive por você, eu apenas quero dizer, eu te amo minha querida filha.”

segunda-feira, 27 de agosto de 2012
O passado é útil pelas experiências vividas, para que não repitamos hoje os erros de ontem. No entanto, é preciso limpar as gavetas das relíquias inúteis, jogar fora aquelas agendas com números de telefone tão antigos que já nem pertencem àquelas pessoas. Limpe seu coração de tristezas e mágoas. Esqueça o que não foi ideal e abrace a sua realidade presente. Desenvolver a capacidade de perdoar é mu
ito importante para quem vive se remoendo com situações em que foi magoado e ferido, achando ser impossível esquecer o passado. Não adianta ficar se massacrando: o que foi feito já está feito. E se o passado for muito antigo... pode ser até que já tenha se desfeito, virado pó, e você ainda não notou! O essencial, portanto, é viver o presente, usando o passado como fonte de experiências. Programe o seu futuro e tome consciência de que o momento para ser feliz é agora.
- trecho do livro "Amar Pode Dar Certo"
- trecho do livro "Amar Pode Dar Certo"

quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Não se culpe por sentir, ou querer parar de sentir, muito menos se deixou de sentir. Foi como eu tinha dito, é quando seu coração distraí que o amor vem, ou se vai. Não faça das suas lembranças algo para se esquecido, faça de lá um lugar seguro, que te faça pensar duas vezes antes de querer vive-las novamente.”
“É estranho olhar para quem se mais amou, e não sentir mais nada. Definitivamente nada, além de pouco por ter deixado de sentir tanto. Você olha aqueles olhos que para você era a porta do seu segundo mundo, e não vê mais nada além das suas cores. Ouve o som da risada que por muito tempo foi sua canção preferida, e não escuta nada além de pequenas gargalhadas. É como se faltasse algo dentro de você, por mais que seja inútil, te falta. Nem que seja um pouco de saudade, mágoa, tristeza, dor, mas lhe falta. Mas ao mesmo tempo que estar sem,te deixa vazio, você não quer aquilo de volta para te preencher novamente. Não que não seja importante, mas é que você sabe o quanto doeu a presença dele ali.
É estranho você um dia ter tido a coragem de dar a vida por alguém, e hoje olhar para esse alguém e perceber que vive muito melhor sem ele. É igual aqueles desenhos que você adorava quando era criança, e que agora são tão enjoativos, sem graça e sem sentido.
É estranho você um dia ter tido a coragem de dar a vida por alguém, e hoje olhar para esse alguém e perceber que vive muito melhor sem ele. É igual aqueles desenhos que você adorava quando era criança, e que agora são tão enjoativos, sem graça e sem sentido.
Já se sentiu preso o bastante para não querer se soltar? Como se quisesse esquecer, mas ao mesmo tempo ter medo de deixar para trás? Ou então sofrer, mas não querer deixar de sentir aquela dor…
Antes de dormir, todos os dias você pede para que passe logo, mas quando passa, pede para que volte. E se por acaso existisse um botão que te fizesse esquecer todas as coisas ruins que você já passou, você o apertaria? Suponho que não, pois quem te fez chorar hoje, ontem despertou o seu mais lindo sorriso. É sempre assim. Faz parte. E a gente ama, ama, sofre, ama, tem esperança, sofre, sofre, chora, ama mais, sofre, até ter dó de si mesmo. Mas no final a gente acaba amando novamente, é inevitável. Você acaba criando um espécie de barreira. Se fecha e ninguém mais te reconhece, quando você pensa que já está “protegido” o suficiente, tudo se perde novamente. Dizia alguns amigos meus “do amor pode se esperar de tudo” eu esperei, esperei, e adivinha? Ainda estou esperando. O passado ainda tem lá seus momentos bons, entre um dia e outro aparece uma nostalgia. Mas deixar de sentir algo, é a mesma coisa que tentar voar sem uma asa. E quando você aprende a voar sem as duas, é como se nunca tivesse tido nenhuma delas. Isso é totalmente irônico, mas tem suas vantagens.
Não se culpe por sentir, ou querer parar de sentir, muito menos se deixou de sentir. Foi como eu tinha dito, é quando seu coração distraí que o amor vem, ou se vai. Não faça das suas lembranças algo para se esquecido, faça de lá um lugar seguro, que te faça pensar duas vezes antes de querer vive-las novamente.”
Antes de dormir, todos os dias você pede para que passe logo, mas quando passa, pede para que volte. E se por acaso existisse um botão que te fizesse esquecer todas as coisas ruins que você já passou, você o apertaria? Suponho que não, pois quem te fez chorar hoje, ontem despertou o seu mais lindo sorriso. É sempre assim. Faz parte. E a gente ama, ama, sofre, ama, tem esperança, sofre, sofre, chora, ama mais, sofre, até ter dó de si mesmo. Mas no final a gente acaba amando novamente, é inevitável. Você acaba criando um espécie de barreira. Se fecha e ninguém mais te reconhece, quando você pensa que já está “protegido” o suficiente, tudo se perde novamente. Dizia alguns amigos meus “do amor pode se esperar de tudo” eu esperei, esperei, e adivinha? Ainda estou esperando. O passado ainda tem lá seus momentos bons, entre um dia e outro aparece uma nostalgia. Mas deixar de sentir algo, é a mesma coisa que tentar voar sem uma asa. E quando você aprende a voar sem as duas, é como se nunca tivesse tido nenhuma delas. Isso é totalmente irônico, mas tem suas vantagens.
Não se culpe por sentir, ou querer parar de sentir, muito menos se deixou de sentir. Foi como eu tinha dito, é quando seu coração distraí que o amor vem, ou se vai. Não faça das suas lembranças algo para se esquecido, faça de lá um lugar seguro, que te faça pensar duas vezes antes de querer vive-las novamente.”
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
O amor é um ato de fé, e não uma troca.
O amor transforma, o amor cura. Mas, às vezes, constrói armadilhas mortais e termina destruindo a pessoa que resolveu entregar-se por completo. Como a força que move o mundo e mantém as estrelas no seu lugar pode ser tão construtiva e tão devastadora ao mesmo tempo? Nós nos acostumamos a pensar que aquilo que damos é igual ao que recebemos. Mas as pessoas que amam esperando ser amadas de volta perdem o seu tempo. O amor é um ato de fé, e não uma troca.
- Paulo Coelho (Manuscrito encontrado em Accra)

De uns tempos pra cá muita coisa mudou.
De uns tempos pra cá muita coisa mudou. Deletei um monte de gente da minha vida... Tudo sem um pingo de remorso. Quem me conhece sabe que nunca fui assim. Sempre dei segundas, terceiras e décimas chances pra todo mundo.(...) A verdade é que, se me analisarem hoje, eu virei outra pessoa. Sou quase a mesma de sempre, mas sinto que não sou mais boazinha. Minha tolerância acabou, minha intuição fareja
à distância uma cabecinha ruim. Não aceito mais ser amiga de stalkers, de gente mal-resolvida e que me ferra pelas costas. Não tenho raiva de ninguém, mas minha prioridade agora é só uma: "EU". Podem me chamar de egoísta, eu aceito. Mas chega uma hora na vida que a gente tem que parar de ser boa com os outros e ser boa -primeiramente - com a gente. Fiquei amarga? Não mesmo. Agora eu sou prática. Vacilou? A porta está aberta, meu bem. Sem dó nem piedade.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012
A maturidade me faz muito bem,
"A maturidade me faz muito bem,
aprendi a minimizar os problemas,
o que antes me fazia querer cortar os pulsos, hoje me faz rir!
Não quero esperar por nada...
não aceito promessas,
aprendi a minimizar os problemas,
o que antes me fazia querer cortar os pulsos, hoje me faz rir!
Não quero esperar por nada...
não aceito promessas,
Hoje não preciso de um "eu te amo" para me sentir feliz,
vivo sem ansiedade,
dia após dia,
deixando o destino me surpreender da maneira que ele quiser"
vivo sem ansiedade,
dia após dia,
deixando o destino me surpreender da maneira que ele quiser"

Vamos não abaixe a cabeça
Vamos não abaixe a cabeça, eu sei o quanto dói, sei o quanto isso tá te matando. As pessoas não estão mais ligando para você, mais vamos lá, você tem que ser forte, e mostrar que são pouca as coisas, que te deixam no chão, eu sei que você já cansou de sempre tá fingindo o seu sorriso, sei que ser forte o tempo todo cansa.Você viu, e escutou coisas que me machucou muito, você vive chorando pelos cantos, esta se sentindo tão sozinha, tão fria… e isso anda afastando as pessoas de você, e cada vez isso vem piorando a sua situação, você esta ficando sem amigos, por causa da sua frieza.Tão iludida, tão excluída.. tudo isso acaba com qualquer um, dói né pequena? eu sei, mais temos que aguentar, eu sei que dias melhores estão por vir…

quarta-feira, 8 de agosto de 2012
Se não vivermos tudo isso agora, em que vida viveremos??
Se estou feliz, tenho sorrisos em meu rosto... se estou triste, escorrem lágrimas de meus olhos...se estou com raiva saem até alguns palavrões de minha boca... se erro de alguma forma, sempre peço desculpas, e as vezes até pelo erro dos outros...Mas o que não faço de forma alguma é deixar de ter qualquer uma dessa reações diante de cada sentimento, muito menos de encontrar o amor e amar...Se não vivermos tudo isso agora, em que vida viveremos???
Bom, eu não quero esperar para descobrir, se é que haverá tempo para isso!
Bom, eu não quero esperar para descobrir, se é que haverá tempo para isso!

Amor verdadeiro
As pessoas passam grande parte da vida delas procurando pelo grande amor.
Mas o verdadeiro amor não tem como ser achado ele apenas chegará até você quando tiver que chegar.
E enquanto isso não acontece, cada um de nós estamos vivendo, aprendendo, tendo experiências com outras pessoas, se preparando para quando for a hora de viver o seu grande amor.
E quando chega esse momento, ele chega de fininho
, de repente, e te faz sentir que tudo aquilo parece um sonho, que não somos merecedores de sensações tão maravilhosas.
Mas merecemos sim, pois se for sincero, verdadeiro e recíproco não foi questão de sorte, mas sim porque tivemos a capacidade de conquistar um ao outro pelo que realmente somos.
É quando você entende porque de ter passado por tantas coisas antes, para que quando chegasse até esse amor você percebesse que não poderia ser como é se tudo tivesse sido diferente.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012
Sempre desprezei as coisas mornas, as coisas que não provocam ódio nem paixão, as coisas definidas como mais ou menos, um filme mais ou menos, um livro mais ou menos. Tudo perda de tempo. Viver tem que ser perturbador. É preciso que nossos anjos e demônios sejam despertados, e com eles sua raiva, seu orgulho, seu asco, sua adoraçao ou seu desprezo. O que não faz você mover um músculo, o que não fa
z você estremecer, suar, desatinar, não merece fazer parte da sua biografia. As coisas muito boas e as coisas muito ruins exigem explicação. Coisas mais ou menos estão explicadas por si mesmas. Não gosto de nada que é raso, de água pela canela. Ou mergulho até encontrar o reino submerso de Atlântida, ou fico à margem, espiando de fora. Não consigo gostar mais ou menos das pessoas, e não quero essa condescendência comigo também.
Recomeçar
Não importa quantos passos você deu para trás... o importante agora é quantos passos vc vai dar pra frente.
Chega uma hora em nossa vida em que as coisas simplesmente passam.
E o sentimento que fica no seu coração, se não é de pura saudade, é de algo muito parecido com ela.
A dor do adeus, a dor do 'até nunca mais', a dor que fica daquilo que vai.
Não importa: é sempre dor.
Nos apegamos, tomamos como 'nosso' e, de repente, acaba.
Acaba de modo abrupto, do mesmo jeito que começou.
Foi triste justamente porque houve a tal despedida, e você se acabou por dentro e por fora.
Talvez fosse melhor uma separação distanciada, sem laços de adeus.
Porque o adeus também exige a formação de laços: os laços de despedida, os piores!
A lembrança de uma despedida é pior que a dor de um grande amor.
Isso acontece porque nós nunca nos lembramos de como conhecemos alguém, lembramos apenas de como perdemos essa pessoa.
E isso corrói o restinho de vermelho que pintava o seu coração: o último sopro da maldita esperança.
É permitido ter saudade, não é permitido sofrer.
Mas o mundo é ao contrário, o que faz com que seus pensamentos também sejam.
E fazemos questão de fazer tudo ao contrário!
Nessa hora entra a outra parte dolorida da história: a dor de esquecer o que faz doer.
Nós não queremos esquecer o que ficou pra trás porquê conseguir aquilo nos custou uma dedicação tão grande quanto deixar o quarto um pouco mais limpo no domingo. Só que não são as pernas que doem.
Quer coisa mais dolorida que querer ser feliz e não conseguir porque dói esquecer da despedida?
Ficamos apegados. Apegados demais.
É quase impossível imaginar enxergar colorido daqui para frente, porque tudo vai estar cinza e com gosto de queimado.
As únicas palavras que ecoam na mente são: nunca, dor, sofrer, triste, cansado.
Um dicionário mais limitado impossível. E você se esquece do R, entre o Q e S.
Quando chega nele, só consegue ler: raiva, remorso e rancor.
Mas lá em cima, brilhando infinitamente entre as letrinhas da mesma página,está escrito recomeço,esperando pacientemente pelos seus olhos.
Ela te diz: ação de recomeçar.
Você sabe exatamente o que isso quer dizer, e algo me diz que hoje é um ótimo dia para isso. O que ainda está fazendo parada aí? Despeça-se da despedida e recomece!
Chega uma hora em nossa vida em que as coisas simplesmente passam.
E o sentimento que fica no seu coração, se não é de pura saudade, é de algo muito parecido com ela.
A dor do adeus, a dor do 'até nunca mais', a dor que fica daquilo que vai.
Não importa: é sempre dor.
Nos apegamos, tomamos como 'nosso' e, de repente, acaba.
Acaba de modo abrupto, do mesmo jeito que começou.
Foi triste justamente porque houve a tal despedida, e você se acabou por dentro e por fora.
Talvez fosse melhor uma separação distanciada, sem laços de adeus.
Porque o adeus também exige a formação de laços: os laços de despedida, os piores!
A lembrança de uma despedida é pior que a dor de um grande amor.
Isso acontece porque nós nunca nos lembramos de como conhecemos alguém, lembramos apenas de como perdemos essa pessoa.
E isso corrói o restinho de vermelho que pintava o seu coração: o último sopro da maldita esperança.
É permitido ter saudade, não é permitido sofrer.
Mas o mundo é ao contrário, o que faz com que seus pensamentos também sejam.
E fazemos questão de fazer tudo ao contrário!
Nessa hora entra a outra parte dolorida da história: a dor de esquecer o que faz doer.
Nós não queremos esquecer o que ficou pra trás porquê conseguir aquilo nos custou uma dedicação tão grande quanto deixar o quarto um pouco mais limpo no domingo. Só que não são as pernas que doem.
Quer coisa mais dolorida que querer ser feliz e não conseguir porque dói esquecer da despedida?
Ficamos apegados. Apegados demais.
É quase impossível imaginar enxergar colorido daqui para frente, porque tudo vai estar cinza e com gosto de queimado.
As únicas palavras que ecoam na mente são: nunca, dor, sofrer, triste, cansado.
Um dicionário mais limitado impossível. E você se esquece do R, entre o Q e S.
Quando chega nele, só consegue ler: raiva, remorso e rancor.
Mas lá em cima, brilhando infinitamente entre as letrinhas da mesma página,está escrito recomeço,esperando pacientemente pelos seus olhos.
Ela te diz: ação de recomeçar.
Você sabe exatamente o que isso quer dizer, e algo me diz que hoje é um ótimo dia para isso. O que ainda está fazendo parada aí? Despeça-se da despedida e recomece!

sábado, 4 de agosto de 2012
(Alguém me viu por aí? Se uma alma caridosa me encontrar, favor me avisar e me trazer de volta. O tempo, mais uma vez, fugiu de mim.)
Agora sim, me achei! Não me avisaram que tudo acontecia num picadeiro e que era preciso divertir a plateia. Tentei equilibrismo, malabarismo, trapézio - Ó, como foi torturante trabalhar com o equilíbrio! Desisti. Vi-me entre domadores, mágicos impostores e engolidores de fogo. Tudo tão estranho... Mas agora me achei: Palhaça.
Se estou triste, ninguém percebe... minha máscara é sorridente; Se meus olhos brilham porque estão cheios de lágrimas, ninguém nota, acham que estou contente. Porque no fundo, no fundo, o trágico é muito cômico. E a linha divisória entre o pranto e o riso é quase um triz.
* (Alguém me viu por aí? Se uma alma caridosa me encontrar, favor me avisar e me trazer de volta. O tempo, mais uma vez, fugiu de mim.)
* (Alguém me viu por aí? Se uma alma caridosa me encontrar, favor me avisar e me trazer de volta. O tempo, mais uma vez, fugiu de mim.)

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