
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Me apego rápido demais as pessoas. Desapego mais rápido ainda. Mas o processo de desapego foi longo e dolorido. Foram precisos muitos adeus para chegar ao patamar que estou. Foram muitas lágrimas derramadas. Por um momento, cheguei a pensar que todas elas foram derramadas em vão, eu estava enganado. Mas se eu disser por ai que não sinto mais saudades, estarei mentindo. Às vezes, as lembranças saem da prateleira e me fazem relembrar de coisas que eu já deveria ter esquecido, e dói, apesar de tudo… Dói, sim, mas não tanto quanto antes. E quando doer demais, vou fazer o que venho fazendo desde então, sorrir, disfarçar, prosseguir… Foi sendo deixando que eu aprendi que não vale a pena chorar pelo que se foi. A vida ensina todos a valorizar aquilo que se têm nas mãos. Aprendi a deixar livre, o vento da vida faz o seu papel, leva o que não presta pra bem longe, e trás de volta aquilo que precisa ficar.

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