Me faço de durona, mas tenho um coração mole que é sempre capaz de acreditar de novo. Apesar de brava, eu me derreto toda quando alguém vem me contar a sua história de vida. Apesar de chata, eu me perco toda quando alguém vem me pedir algo coisa com jeitinho. Na maioria das vezes não sei dizer não. Acredito que as pessoas quando descobrem esse meu ponto fraco acabam se aproveitando disso e acabam me enganando certinho. É que eu sempre procuro ser justa, ser compreensiva, ser de igual para igual. escutar, dialogar. Mas eu também tenho consciência de que ser assim é um risco. Querendo ou não somos diariamente obrigados a confiar nas pessoas. Mas nada contra o meu coração mole, o problema é esse mundo que está cada vez mais cheio de pessoas vazias.